O DEVIR DAS OBRAS DE ARTE: UMA LEITURA ADORNIANA DO CONTO MEU TIO O IAUARETÊ DE GUIMARÃES ROSA

Autora: Ada Cristina Ferreira

Resumo:

O presente trabalho busca decifrar os enigmas do conto Meu tio o Iauaretê de João Guimarães Rosa sob a perspectiva estética do filósofo Theodor Adorno. Para isso a análise seguirá amparada pela obra de Adorno – Teoria Estética afim de buscar elementos que constituem a arte autêntica e que poderão ser visualizados na obra de Guimarães. A análise foi produzida a partir da principal ideia que sustenta a estética adorniana para a constituição de uma obra de arte – sua liberdade. Tal liberdade está no devir da obra e no conto este elemento torna-se evidente a partir da linguagem do narrador. Por meio de um monólogo/diálogo o leitor experimenta a obra em sua completude, decifra seus enigmas e alarga a possibilidade do pensamento filosófico. Um pensamento que se expande, como uma refração luminosa, inúmeros significados possíveis a serem apreciados pelo pensamento humano.

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